Lógica?

A única coisa que por enquanto eu estou tendo mais dificuldade para compreender, na aula de filosofia da linguagem, é saber diferenciar a linguagem lógica da linguagem gramatical, que tem uma lógica inerente, é claro.
Mas neste caso, há uma diferença porque é possível, segundo Wittgenstein, transformar qualquer proposição em uma proposição lógica para só assim sabermos se esta proposição é verdadeira ou falsa. Vamos deixar de lado o que ele entende por proposição verdadeira (que é um postulado que se prova falso, na verdade. E não sou nem eu que estou dizendo… o próprio Wittgenstein em outra parte da vida, nega boa parte do Tractatus.)
Então, linguagem lógica seria, pelo que eu entendi, transformar uma proposição como:

Este blog pertence à Mayra Lopes

em algo mais ou menos assim:

Ex ( Bx).
Isto seria uma afirmação existencial que quer dizer: Existe um x (Mayra) e esse x tem um blog (Bx).
A primeira vez que ouvi falar sobre “forma lógica da linguagem” eu estava pensando já em fazer uma relação com a lingüística e aquela coisa de que todos nós temos gramática, independente de termos estudado ou não, porque ninguém “diz gato O janela saiu pela”.
E não era nada disso. Claro que a gente está acostumado a ter várias posições sobre um mesmo assunto mas as filosóficas as vezes, são diferentes demais. Usando estes estudos de lógica e matemática, quadro de verdade e sei lá o que mais que eles estudam na Lógica I.
Apesar de eu ter que ser obrigada a ver coexisterem postulados assim tão diferentes, sob o perigo de dar um nó na minha cabecinha já formada com uma certa tradição lingüístico – literária, eu vejo que… é, eu quero mesmo estudar filosofia. A fundo. Os quatro anos de outra graduação.
A dúvida é… agora, faltando um ano e oito meses para me formar, quando eu acabar, o que fazer primeiro? Mestrado ou segunda graduação? :S

~ por M. em março 28, 2008.

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