Dos amores

Li tudo.
Eu tenho o péssimo hábito de não me inserir quase nunca no que as pessoas que eu conheço, escrevem. Para mim, é sempre sobre terceiros. Nada bate em mim,nada me chega.
As vezes é assim ao vivo também. A gente lê errado, confunde os personagens, a voz do olhar – narrador se embaralha um pouco.
Eu, na verdade, nunca sei. Sigo achando que não é nunca comigo ( e na maioria das vezes, tenho certeza absoluta – não é mesmo). Eu poria minhas duas mãos no fogo. Mas não sei, mesmo dizer se me queimaria. Talvez sim, talvez não.
Hoje, eu tive que discorrer acerca de um amor. Amor mesmo. Não as minhas opções obvias – primeiro namorado e primeira namorada – até porque, foram os primeiros e únicos. Então tive que, procurar naquelas outras pessoas todas, qual delas foi o amor, se é que, alguma o tinha sido, de fato.
Para minha surpresa, surgiu um nome. Um entre tantos e tantos nomes nesses anos todos de solterice. Três anos, é natural que haja algum.Um nome feminino. Para minha surpresa ainda maior, eu disse:
– Eu não tenho certeza absoluta do esquecimento.

~ por M. em junho 20, 2007.

Uma resposta to “Dos amores”

  1. te achei por aki tbm! 🙂 gostei do seu blog! inclusive, ultimamente tenho tido vontade de ler todos os blogs do mundo. sei lah pq… eu hein! acho que eh falta da uerj…

    saudades eternas de lah.. =/

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