Time is a wasting

Confirmando tudo o que digo mais uma vez, eu, num discurso sempre único que muda de períodos em períodos. Mayra, aquela que fala sempre, sempre da mesma coisa.
De tempos em tempos, tudo parece mais claro. A Espera (sim, com e maiúsculo, com um significado mais amplo do que uma sala de espera de médico, com seu tempo em suspenão e suas revistas de dois anos atrás) se mostrando como o ato primordial do ser humano.
A espera precedida do tédio entre o término de uma atividade e o começo da outra.
A espera por um dia específico da semana, ou pelo seu final.
A espera daquela(s) palavra(s).
A espera de um ano por algo que, sinceramente, era até fácil de conseguir.
A espera por uma confirmação de declarações ébrias.
A espera por um simples cumprimento.
A espera por presentes.
A espera pela coragem que não vem nunca e pelo fim do medo que não vai nunca, também.
A espera pelo perfume daqueles cabelos e pela minha mão passando de leve por eles.
A espera pelo fim dos sonhos e começo da realidade.

As dúvidas: será que vai valer a pena, será que não vai e a insignificância que isso tem.
Dias inteiros onde não faz-se mais nada do que esperar e a sensação de que eu estive te esperando esse tempo todo.

~ por M. em abril 23, 2007.

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