Sure…

Eu não consigo sossegar, não consigo me decidir entre uma cor clara e escura, se não consigo nem manter o meu blog com a mesma aparência por muito tempo, o que me faz pensar que outras coisas, eu conseguiria? Eu não paro quieta e não sei o que fazer. Na maior parte das vezes, faço tudo na hora sem essa coisa de caso pensado e passo os dias seguintes pensando naquilo.
Eu, de longe pareço muito atraente, venho numa embalagem pequena, com aquela cara de alegria momentânea que as pessoas gostam de ver, despreocupada, devo parecer. Daí qualquer coisinha, eu passo automaticamente a “estar muito séria”, isso sem saberem que, na verdade, eu sou muito séria desde que eu nasci. Nasci incubida, a dos irmãoe e primos que pode até ser um fracasso total, mas que, pelo menos, é mais inteligente e culta que todos os outros juntos. Claro, tanto talento e cultura não servem para nada se eu ainda não sei muito bem o que fazer com eles.
Eu tenho um corpo que as vezes parece um desenho, as vezes o estou amando noutras não consigo nem chegar perto do espelho. Quando eu quero, eu posso fazer as coisas muito bem e sempre com a intensidade de um furacão. Eu não conheço o morno, se for assim, é porque já acabou.
Eu sou a maior bagunça que você já viu. Na minha vida, nada está em seu lugar, muito menos eu. Eu sou um pacote que não dá pra escolher só a face mais legal. Não, tem que arcar com tudo, com todas as tempestades e os dramas, todas as euforias e as manhas.

~ por M. em abril 16, 2007.

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