Dry

“Sé que me acordaré de un cielo raso donde las manchas de humedad eran un gato, un número, una mano cortada. “

Tanto tempo sem olhar pra uma coisa dessas… Não sei porque, sempre tenho a sensação de que tenho muito a dizer.
Então me sentei, e nada saiu. Tanta coisa e sem palavras que ilustrassem, sem imagem que o valesse.
Uma folha e uma tela em branco as vezes são – desesperadoras-.
A mão não acompanha o fluxo dos pensamentos. A caneta secou, a tela se apagou.

“Pero yo sé guardar y usar lo triste y lo barato en el mismo bolsillo donde llevo esta vida que ilustrará las biografías”

*trechos do poema Canada Dry, de Julio Cortazar

~ por M. em agosto 29, 2006.

Deixe um comentário