To be or to look like?

A convivência com a minha irmã me faz ter convivência com outros mundos, totalmente diferentes do meu, o do hip hop/pop, por exemplo.
Sou obrigada a ouvir certas músicas a volumes estriônicos todos os dias, assim como ela é obrigada a aturar as minhas vontades súbidas de ouvir Portishead pra relaxar, Cansei de Ser Sexy, Ladytron e Garbage no pré night e Bigmouth Strikes Again à todo volume.
Tenho conhecimento que, quando o Black Eyed Peas surgiu, eles foram aclamados como a nova banda de pop e hip e hop do momento, que se diferenciavam pelas suas letras com algum apelo social (clichês demais e piegas demais, na minha humilde opinião) como Where is the love e até a rebolativa My humps (ou sabe-se lá como se escreve esse troço), fazendo uma crítica óbvia, além de, terem resgatado o bom e velho samba Mais que nada.Eu confesso que até simpatizava com a banda e me derretia com a beleza da moça acima.
Mas heis que… Fergie Ferg resolve seguir em carreira solo, apesar de, dizem os rumores, continuar com a banda. Quando ouço sua música, quase tenho uma ataque do coração. Além de ser simplesmente horrível, ela faz questão de se deplorar num clipe em que dança provocativamente em cima de um guarda inglês (I wonder… o que a família real terá achado disso?) e afirmando cada vez mais sua posição de mulher-objeto e “aquela mulher gostosa que é backing vocal do Black Eyed Peas”
Vide o verso: I’m such a lady but I’m dancing like a ho
I’m sorry baby… But you’re far to be a lady.
Eu tenho vergonha pelas pessoas qndo elas fazem coisas do gênero.

~ por M. em agosto 29, 2006.

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