Hunger hurts but starving works

Eu queria pensar.
Pensar no que eu quero da vida, no que eu quero fazer essa noite, com quem, aonde, como e quando.
Eu tenho vergonha e preguiça de admitir que eu sei mto bem o que eu quero. Eu quero o que eu não deveria. É simples e fácil assim.
O pior é que, o fato de que eu não deveria, não exclui a possibilidade de acontecer, só depende de mim, eu só preciso dizer as palavras.
Mas me conheço, não as direi. Não é nem por amor próprio, se não fosse eu que tivesse que tomar a iniciativa, eu aceitaria. Aceitaria agora. Rápido e fácil, como sempre foi.
Dolorido, como sempre foi, cheio de consequências (como sempre foi).
Eu quero de novo, apesar de não conseguir me lembrar dos detalhes. Nem dos bons nem dos ruins.
Faz tempo…
Eu não ando pensando muito, eu só quero.

~ por M. em junho 17, 2006.

Uma resposta to “Hunger hurts but starving works”

  1. bem clariceano!

    em só querer bate meu coração, mas de tanto querer se perde e bate tremido e medroso, bate incerto e medido e foge e volta e brioga consigo mesmo. não sabe que caminho tomar e não toma nenhum. com o tempo, o não caminho também anda e leva pra onde não se queria ir. volta, reage e ainda assim não bate direito o coração e, talvez, nunca mais baterá…

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