Alien Nation (alienation)/ Desabafo

Desculpem pessoas, sei q não tenho comentando muito em seus respectivos blogs, e flogs, mas ultimamente, além de estar meio sem saco pra net, nunca pensei q fosse dizer tantas vezes que estava sem tempo. Pois é, ando muito estressada, sem tempo pra respirar, por isso q de vez em quando eu preciso dessas coisas que acontecem, tipo ontem… Melhor maneirar um pouco nesse new way of life q eu quase resolvi adotar. Pq o “money, sucess, fame & glamour” é sedutor demais.Trilha sonora d Party Monter ecoando aqui na minha cabeç, junto com várias coisas embaralhadas. Era pra ser estranho. Vários amigos quase q d infância, mas depois d uns copos, se instala uma leve promiscuidade no ar, a música, as pessoas, o álcool subindo. A dança, as danças, aquelas, daquele jeito, duas, três pessoas, cada uma tomando consciência de quase todos os centímetros do corpo da outra e sendo instigados. Se fazer sexo é dançar na horizontal, acho q dançar é o contrário… Liga o botão do foda-se! Eu estava mal e estava ali pra me divertir e foi isso q eu fiz. Cada dia mais meu aniversário me enche de espectativas… Se tiver mesmo a festa, deve ser no dia 11, pq no dia 16 eu vou pra São Paulo, bom, vou arranjar um jeito d não voltar + (ai, quem dera…).

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É verdade sim, eu vivo num mundinho muito fechado.Mas eu sempre fui tão quietinha, aliando isso com a timidez, eu era praticamente a criança mais calma do mundo. Sempre gostei de ler, de estudar, então deixavam me fazendo isso, eu não podia jogar todo meu potencial fora. Veio o ballet e eu ficava lá a manhã toda, depois ia pro colégio e depois disso, veio o cursinho. Por causa dessa inteligência aí q eu sempre tive, eu nunca tive mãe e pai como meus melhores amigos, pq eles não se esforçavam tanto pra me conquistar, pra me extrovertirem, já que havia uma outra filha tão mais receptiva. Era melhor mesmo q eu continuasse lendo, um dia isso seria muito útil. Minha mãe acha q “me perdeu” na minha pré adolescência. Na verdade foi muito antes. Eu queria muito q quando eu era criança, ela conversasse, brincasse mais comigo. Então eu, pra me defender, comecei a construir essa redoma de vidro em minha volta. Meus livros faziam as vezes de amigos imaginários e eu comecei a escrever freneticamente, a minha vida q eu tinha tanto medo d abrir pra alguém e essa pessoa me decepcionar. Preferia me abrir a mim mesma e isso se tornou um vício.

Não se entra no meu mundinho assim, eu preciso ter a certeza de que a pessoa não vai me decepcionar, se há a dúvida, essa pessoas acha q me conhece, mas na realidade, não sabe nada sobre a Mayra de verdade. Agora pra sair desse mundo, basta uma palavra, é extremamente simples.É uma barreira enorme, uma proteção. Há de esperar, ou me mostrar q eu não irei me frustar. Existem pessoas q fazem parte desse mundo e o meu maior medo, é q estas se vão. Existe aquelas as quais não me arrisco a perder. Talvez seja algo q preciso mudar, mas baixar a guarda assim, pra mim, é muito difícil… tente me entender.

~ por M. em novembro 13, 2004.

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