Na verdade era como brincar e digo isto num sentido muito mais agressivo, de pedra papel tesoura mas com outros elementos. Na verdade, eram palavras. Entretanto, estas ainda assim tinham as mesmas possibilidades da primeira brincadeira, eram capazes de: cortar, bater, embrulhar.
Três palavras e o embrulho ganharia mas mais do que isto, eram capazes de criar um envoltório, como se fosse uma passada de braços e de pernas carinhosa, numa prensa gentil de quem quer (e precisa) ter esse algo-pessoa perto, muito perto tão perto que os fluídos se fundiriam feito água e sal tornando impossível dizer de quem era quem, o que era o que, ali.
Quatro palavras, no entanto, eu não te amo, cortavam e batiam. Não importa se verdadeiras ou não, o mais certo a dizer é que estraçalhavam, arrancavam pedaços inteiros, tiravam a habilidade vital de um dos jogadores respirar. Era um aperto por dentro, zumbidos por fora, ânsia, cegueira, mudez, surdez. Tudo e nada ao mesmo tempo pela cosnciência da falta.
Das faltas.
Depois disso, game over surge florescente como num video game com música de fim de combate. Ainda há duas opções: resistir ou sucumbir. O único inconveniente são os extremos.

~ por M. em outubro 17, 2008.

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