Meio que

Talvez reconheçamos então que a coisa em si é digna de uma homérica gargalhada: ela parecia tanto, e mesmo tudo, e, propriamente, é vazia, ou seja, vazia de significação.”

NIETZSCHE,
in Humano, demasiado humano

Acabei de chegar em casa e lendo os livros que peguei na biblioteca de filosofia, ambos da coleção Os pensadores, que me darão parte da base teórica para o trabalho de filosofia da linguagem.
Eu perdi o fio da meada enquanto lia esse pedaço no livro do Nietzsche (o outro é o livro dos lingüístas) porque uma mulher sentou do meu lado, inesperadamente, com o ônibus vazio, bem nessa hora.
Só me lembro de ter feito uma relação, na hora e de ter pensado que isso começaria a ser uma explicação plausível e mais formal de porque eu “meio que não acredito” em felicidade.

~ por M. em abril 18, 2008.

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