Stupid girl

Não sei se posso chamar isso de querer crescer,amadurecer, olhar as coisas de outro ponto de vista, encará-las de cima, e tentar uma certa racionalidade, sim, pode até ser que seja uma certa frieza de minha parte, mas é o gelo necessário, num calor carioca com esse ( e ainda mais em um quarto sem ventilador, com nada além de uma janela aberta).
Eu não consigo engolir a burrice das pessoas.Burrice é uma das coisas que me dá raiva, raiva de verdade.Resolver por uma situação que não tem só 100% mas infinitas, incontáveis chances de dar errado.Sabe, é o extremo do masoquismo e da burrice. Um tapa na cara, dói menos do que isso vai doer.
Eu detesto ser aquela que diz: isso vai dar uma merda.Detesto ser aquela a fazer previsões, a fadar as coisas. Mas quando elas estão tão obviamente erradas não há nada mais que eu possa fazer.
Pés no chão? Eu começo a duvidar seriamente se as pessoas sabem o significado dessa expressão. Eu não entendo nós, as mulheres. Só porque somos mais emocionais um pouco que os homens, isso não precisa querer dizer que seremos então um bando de tapadas dando murros em pontas de facas e pulando de cabeça de qualquer precipício com belos olhos e lindos cabelos balançando pra nós.
Coisas do tipo uma mulher de 24 anos se apaixonar por uma menina de 16. Entendo que meninas de 16 anos, as vezes podem ter uma cabeça ótima e que o amor não tem idade. Sim, eu já tenho todos esses clichês bem internalizados dentro de mim. Mas isso não podia acabar bem. Estava óbvio como a chuva que vem no fim do dia de calor em excesso. Acabou com a mãe da menina lingando pra tal mulher e ameaçando denunciá-la por sedução de menores. E aí? Fazer o quê?
Isso entre outras coisas que eu vejo acontecer.Eu também tenho coisas loucas e idiotas que me passam pela cabeça. Desejos que seriam quase um suicídio, se eu deixasse acontecer, vontades inapropriadas, mas, na grande maioria das vezes, sou perspicaz o bastante para não me deixar levar, esperta o bastante pra não me cercar daquilo que só vai me fazer um mal ( e um grande mal) futuro, e procurando não usar “desculpas” que todos acham super justificáveis pra isso.
Falar adianta?
Fazer o que se cada vez mais as pessoas precisam, mesmo quando já estão grandinhas o bastante, continuarem agindo como pré adolescentes e fazendo o errado para só então aprender ( e as vezes, nem assim, nem assim…)
Você não precisa pular nos trilhos de um trem para saber que vai se machucar…

~ por M. em novembro 26, 2006.

Deixe um comentário