Quero trocar o disco

Inevitável ainda ostentar aquele ar carregado e não querer sair pra lugar nenhum. Não, eu não acho que esteja me punindo por uma coisa qualquer da qual não tenho culpa. Eu só não quero sair.Eu só não tô afim de participar de todo aquele processo que eu já conheço tão bem. Eu não quero conhecer gente nova, eu não quero flertar com ninguém, eu não quero rir de piadas sem graça, eu não quero falar mal dos outros. Eu quero continuar quieta.
O que me leva a… estar em casa numa sexta -feira à noite após ter acabado um trabalho de lingüística que eu ainda teria um tempo razoavel para fazer, pesquisando na internet sobre um conto de Machado de Assis com o qual pretendo fazer um trabalho de Prática de interpretação. Trabalho daquelas minhas viagens filosóficas, de um paralelo que eu mesma consegui enxergar quando o li numa aula de português, período passado. Nada na internet. (Ela serve pra que mesmo, hein?)
Acho incrível ter coisas como uma comunidade no orkut chamada: “Vem Kafka comigo” e não ter uma abordagem filosófica ou até lingüística de um conto do Machado, algo que não seja aquele bla bla bla de alienação no trabalho nos moldes de Marx ( que eu nem sei direito onde se encaixa nesse conto).
Bibliotecas da Uerj, aí vamos Laurinha e eu.

~ por M. em novembro 18, 2006.

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