Tenho aberto caminho através do nada.
Sem saber onde chegarei, sem saber sequer se chegarei de fato, a algum lugar.
E é assim que escrevo. Sentada, parada, quieta e de forma homeopática. Às prestações.
Não me faço sentido algum. Sinto como se eu mesma não quisesse me compreender.
E então, não perco mais tempo comigo. Agora eu simplesmente me deixo de lado.
Eu não busco nada, estou sempre à espera. E também não percorro nada, não me apresso. Estou parada, à espera.
À espera do que virá? À espera do que é ser compreensível?
Estou à espera de ser, para então sentir que comecei a viver.
isso me lembrou clarice:
“sinto que sou muito mais completa quando eu não entendo”
e
“o bom é ser inteligente e não entender”.
M. Casals said this on janeiro 15, 2006 às 6:49 pm
assim é que se chega ao zen. No vazio.
Parabenz.
João said this on janeiro 24, 2006 às 8:12 pm
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meghanbenson1908 said this on janeiro 25, 2006 às 10:05 pm
Também tenho realizado essa imagem na minha cabeça. Que a vida é uma estrada selvagem e ingrata. Aliás, uma selva sem estrada, nós é que desbravamos e fazemos o caminho. O duro é fazer a imagem de que é uma trilha sozinha e desoladora. Pare e pense em como é a estrada que você projeta na sua mente. Eu caminho nela apenas por instinto. Sinto sede, muita sede e calor, mas não é atrás de água que estou. Não é assim tão simples.
Nós somos condicionados a caminhar, “keep walking”, não é o que eles dizem?
Ah, que droga você está se sentindo assim como eu.
E o pior de tudo é estar sozinho nesse barco.
Mas, vamos queimar todo sentimento de autocomiseração.
Thiago said this on janeiro 27, 2006 às 2:22 am