Internação

A minha felicidade, quando existe, é histriônica, descontrolada, me faz sair de mim. Por isso a valorizo, acima de todos os momentos de dor. Por isso que eu me agarro ferozmente nesses momentos. Porque eu sei que eles vão passar e o que sobra, é isto.

Já a minha tristeza, é constante e opressora. All the time.

E um isto que você nunca vai saber o que é. Da dor de cabeça e do choro, chegar a vontade incontrolável de se rasgar, de cima a baixo, só pra ver se passa.

~ por M. em fevereiro 24, 2009.

Uma resposta to “Internação”

  1. Você fala de uma forma que parece só haver dois extremos: felicidade, ou tristeza. E que não há nada que seja um meio termo, ou um estado neutro. COnsigo imaginar a intensidade que deve ser viver assim, com os dois polos. Aqui comigo, ainda consigo ter dias no meio, entre um estado de felicidade e outro de tristeza. Na verdade, não acredito na felicidade. Eu visualizo melhor como um pico de boa disposição, diante de boas situações na vida (por ex.), ou sem motivo aparente.
    E será que há felicidade mesmo, ou ela só é a ausência dessa tristeza opressora? É só uma questão que pensei lendo esse post. De qualquer forma, seja ela o que forma, funciona bem quando te pega, não é? Eu admiro esses estados de sair de si e aproveitar, conscientemente.

    Um beijo!

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