Over

Eu não consigo, eu não consigo nada. Mas eu não culpo ninguém nem a mim mesma. Talvez as pílulas, quem sabe as pílulas.
Parece que se dá para trás quando pensar ir à frente. Go ahead! But no, I better…
É melhor não. Não sei bem quantos meses fazem. Mais de um, talvez dois e eu presenciei o drama e o amor do mundo. Com a excessão de que, não era amor.
Era carência, era desespero, era alguém se largando completamente em mim. Em mim tão pequena que não caibo nem nesse 1, 50 e poucos metros.E era tudo errado quando parecia certo e certo quando parecia errado. Ela regrediu, regrediu a um estado de bebê onde o mundo não existe em seus contrornos mas em partes separadas. Era eu, a música, a cama, o cigarro, a bateria e a tevê. E a isso chama a realidade. E fui eu quem não quis viver na dita. Eu quero sol e espaço para abrir os meus braços, massagens de verdade e talvez, talvez, eu não queira amor.
Pelo menos, não do tipo combinado.
You did not ring my bells.

~ por M. em novembro 9, 2007.

Deixe um comentário