And I was too good, to be true.

Os meus amores platônicos, sempre foram muito mais bonitos que os reais. Os reais, além de dolorosos, carregavam consigo uma dose enorme de lágrimas, uam depressão que me condenava à cama por semanas, valliuns, e às vezes, até, uma boa dose de sangue.
As minhas lembranças mais bonitas, mais cinematográficas, não são, de maneira nenhuma as de quando eu já estava apaixonada. Não, elas aconteceram antes, certas vezes, eu nem precisei me apaixonar.
Foi como a primeira vez que me ex namorado me disse eu te amo, e eu ainda não gostava dele e não soube o que fazer. De todos os momentos viscerais que construímos depois, desse eu sempre lembro quando tiro os cartões que ele me deu.
Toda vez que pego as cartas da Ni, lembro do dia, em que finalmente nos conhecemos. Ela tinha vindo me ver, no jogral, e nós depois saímos, com os amigos dela e eu fiquei com tanta vergonha, mas tanta vergonha que o tempo todo, fui incapaz de dizer uma única palavra. Quando ela foi embora, antes de subir no ônibus, ela me abraçou e disse: eu te amo.
Nunca mais aconteceu.

Esse final de semana, ela me disse que ia arrajar uma namorada pra mim. É, eu realmente devo estar parecendo muito mal.

~ por M. em setembro 20, 2006.

Uma resposta to “And I was too good, to be true.”

  1. Olá.
    Não tá dando pra comentar, mas tenho lido os posts. Me deu vontade de deixar um comentário dizendo isso, por mais que pareça ‘dã’.
    🙂

    [essa gata preta é linda, já tive uma, mas ela sumiu. agora tenho outros gatos, uma delas está grávida. esteve o cio há uns dois meses e foi insuportável aguentar a gritaria e as visitas dos gatos da vizinhança, rs]

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