Na intimidade

Num primeiro dia de um mini – curso, “Tradução na intimidade”, se encontravam três mulheres. Duas de geração mais próxima ( lá pelos cinqüenta e poucos anos) e uma mocinha de 20 anos.
Há um constrangimento, claro. Ministrar um mini curso, palestra, ou o que seja pra apenas três pessoas. Mas ele o fez. E foi uma pessoa que ganhou mais que o meu respeito, ganhou a minha admiração incondicional.
Era uma coisa muito interessante, e aquela pessoa, estava “abrindo seu escritório” e sua vida para nós. Ele é uma pessoa que vive de literatura. Se isolou em Petrópolis com sua mulher e seus livros e vive disso, de ler e escrever. Acrescentou muito na minha vida. Me fez pensar muito no rumo que quero tomar.
É realmente muito triste que aqui as pessoas não dêem valor a isso ( e será que dão em algum lugar?) e que uma pessoa que escolha viver da arte, tenha que levar uma vida simplória, por falta de opção.
A gente não escolhe isso achando que vai ficar rico. Escolhemos porque é como se não tivessemos outra opção.

~ por M. em maio 5, 2006.

Uma resposta to “Na intimidade”

  1. é.
    não temos opção, as letras é que nos escolhem.

    my, esse cara é meu ídolo.

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